domingo, 31 de maio de 2009

A paz é fruto da justiça - EEMAG


Um vídeo de apresentação do início do projeto.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Exposição - Um olhar para o universo


O Professor Romulo Bruno de história do turno da manhã foi com alguns alunos para o palácio das artes ver a exposição Um olha para o Universo.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Como está a educação no Brasil?

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Histórico EEPMAG

Em zona Suburbana de Belo Horizonte surgiu um novo núcleo de população que recebeu o nome de Vila Pirajá.
A Vila Pirajá, em pouco tempo, alcançou um elevado número de habitantes, surgindo assim a necessidade de uma escola para atender às inúmeras crianças em idade escolar.
Com firme decisão, as professoras Ely Omellas Torres e Maria Aparecida Gomes e participantes da Comunidade, iniciaram uma campanha em prol da criação da primeira Escola do Pirajá.
A primeira preocupação foi fazer um levantamento para verificar o número exato de alunos que frequentariam a escola.
Uma vez coletados esses dados, passaram a procurar um prédio onde seria instalada provisoriamente a escola até que se construísse um prédio próprio.
Não encontrando uma casa com número de salas necessárias, resolveram alugar salas dispersas, sendo uma à Rua Valério nº 202 de propriedade de D. Olivia Luiza de Jesus e mais duas à Rua Moreira, de propriedade do Sr. João Capistrano Pereira. 03 salas de aula, cantina e sala de direção à Rua Penido 104 de propriedade do Sr. José Pereira da Rocha.
Estas salas, mal iluminadas e mal arejadas, eram as únicas dispoíveis e por esta razão foram alugadas.
As ruas nao eram calçadas, não havia rede de esgoto nem água canalizada. Para cada conjunto de salas, havia uma única instalação sanitária, tipo fossa seca.

EEPMAG

Galera!!!
Pra quem nao conhece a historia da nossa escola..
Tipo, quando ela foi criada,por quem e por que..
Vou a cada dia explicar um pouco...
Valeu!!!

Video do Projeto Patrimonio 2008


Erro faz site vender aparelhos eletrônicos por menos de R$ 10


O site da loja Fnac iria fazer uma promoção de DVDs. Mas um erro na programação fez com que os preços de laptops e TVs de alta definição ficassem por R$ 9,90. A empresa não vai entregar os produtos.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Violência contra os povos indígenas

Violência contra os povos indígenas

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) realizou nesta quinta-feira, o lançamento da publicação Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil – relatório 2006 – 2007, com dados sobre as violências praticadas contra os indígenas e sobre as violações dos direitos indígenas.
Há quase 20 anos, o Cimi acompanha, por meio do trabalho em área dos missionários e do levantamento de matérias publicadas em jornais de todo o país, os casos de violências que envolvem povos indígenas. O lançamento do relatório ocorreu durante a 46ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Indaiatuba, São Paulo.
A publicação aborda a violência praticada contra o patrimônio indígena, como os conflitos territoriais e os danos ambientais e a violência praticada contra os indivíduos, como os assassinatos, as ameaças e os atos de racismo. Outro tema abordado pelo relatório são as violências decorrentes da omissão do poder público, como os suicídios, a mortalidade infantil e desassistência à saúde indígena. O capítulo final do relatório apresenta dados sobre ameaças a povos indígenas isolados e de pouco contato que vivem na Amazônia.
Abaixo, alguns dos pontos centrais do relatório em síntese elaborada pelo Cimi e publicada em seu sítio, 10-04-2008.
Em 2007, aumentou em 99% o número de indígenas assassinados no Mato Grosso do Sul
Da mesma forma que no relatório divulgado em 2006, o dado que mais chama atenção no relatório Violência Contra os povos Indígenas no Brasil – relatório 2006-2007 é o número de indígenas assassinados no Mato Grosso do Sul. Foram 53 em 2007 e 27 em 2006, o que mostra um aumento de 99% no número de assassinatos entre os dois anos. Em todo o país, o número de indígenas assassinatos aumentou 64% entre 2006 e 2007, passando de 57 para 92 casos – segundo o registro do Cimi.
Na maior parte dos assassinatos, cuja autoria foi identificada, o crime foi cometido por indígenas, em contextos de brigas, muitas delas entre familiares. Em 2006 (24 casos) e em 2007 (31 casos), há um grande número de casos em que a autoria permanecia desconhecida até a elaboração do relatório. Em muitos casos, os indígenas são encontrados mortos dias depois do assassinato.
Como a maior parte dos assassinatos ocorreu no Mato Grosso do Sul, isso revela que é crescente a tensão que perpassa o cotidiano das comunidades Guarani-Kaiowá, vivendo em parcelas exíguas de terra, em acampamentos em beiras de estradas e em terras demarcadas que abrigam grupos de Tekohás (terra tradicional) diversos. Nesta situação, sobra pouco espaço para plantação e o trabalho assalariado fora das aldeias é a condição quase exclusiva de sobrevivência.
Segundo análise da antropóloga Lúcia Rangel, organizadora do relatório: “A situação do povo Guarani-Kaiowá permanece igual à que foi retratada no relatório A Violência contra os Povos Indígenas no Brasil - 2003-2005; os dados mostram que um verdadeiro genocídio continua em curso no Mato Grosso do Sul: maior número de vítimas de assassinatos, tentativas de assassinato, suicídios; índices ainda altos de desnutrição, mortalidade infantil, alcoolismo e toda sorte de agressões e ameaças. Morrem atropelados, mendigam nas cidades, sofrem violências sexuais, são presos e vivem em meio a grandes plantações (cana, soja, milho) e pecuária extensiva que contaminam com agrotóxicos as fontes de água, provocam doenças e não deixam espaço para a agricultura familiar”.
Nas usinas de cana-de-açúcar, trabalho degradante e assassinatos
No relatório 2006-2007, merece destaque o impacto que o aumento das usinas de cana de açúcar causa aos povos indígenas no Mato Grosso do Sul. No relatório, há o registro de casos de indígenas encontrados trabalhando em condições extremamente degradantes ou em condições análogas à escravidão em fazendas de cana e usinas. Em março de 2007, 150 indígenas que trabalhavam no corte de cana na Destilaria Centro Oeste Iguatemi Ltda. (Dcoil) foram libertados por fiscais da Delegacia Regional do Trabalho/MS. Em novembro do mesmo ano, o Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) descobriu 1.011 indígenas vivendo em condições degradantes na usina Debrasa. A maioria dos resgatados pertencia ao povo Guarani-Kaiowá e inúmeros pertenciam ao povo Terena.
Segundo Lúcia Rangel, “além das condições degradantes de trabalho, há registros de quatro assassinatos de indígenas ocorridos em alojamentos de usinas. Menores de idade falsificam seus documentos para irem trabalhar no corte de cana, enganados por falsas promessas de ganhar muito dinheiro, deixam a escola da aldeia ou da cidade, burlando a fiscalização e deixando seus pais preocupados”.
O recurso ao trabalho assalariado em fazendas e usinas tem sido uma alternativa regular para os homens indígenas no Mato Grosso do Sul. Essa alternativa tenta driblar a falta de terras, o desemprego, a superpopulação nas aldeias e a vida em acampamentos em beira de estrada, que caracterizam a situação atual dos Guarani-Kaiowá. Em algumas aldeias deste povo, há menos de 1 hectare de terra por pessoa, o que impossibilita a maneira de vida tradicional destes povos.
No Maranhão, exploração de recursos naturais gera agressões e mortes
Em 2007, o estado onde foi registrado o segundo maior número de assassinato foi o Maranhão. Foram 10 vítimas. Destes casos, três estão relacionados ao problema da exploração ilegal de madeira na terra Araribóia, do povo Guajajara. A ação de um grupo de madeireiros, em outubro de 2007, além de matar Tomé Guajajara, feriu outros dois indígenas. A presença constante dos madeireiros e o desmatamento provocado também ameaçam um grupo de pelo menos 60 pessoas do povo Awá Guajá que vive nesta terra, sem contato com a sociedade envolvente.
Ainda no Maranhão, o povo Guajajara continua sofrendo as conseqüências da presença da Vale (antiga Companhia Vale do Rio Doce) em seu território. Em 2006, os dois casos de homicídios culposos registrados no estado estão ligados à estrada de ferro da empresa que corta a terra Maranduba, dos Guajajara. Em agosto de 2006, uma pessoa morreu eletrocutada por um fio de alta tensão que foi derrubado por uma locomotiva. A queda já havia sido comunicada à empresa, que não havia tomado providências. O outro caso foi o atropelamento de um indígena por trem de carga da Vale.
Invasões possessórias
Ao longo de 2006, o Cimi registrou 32 casos de invasões possessórias e exploração de recursos naturais nos estados do Amazonas (4), Bahia (1), Ceará (2), Maranhão (1), Mato Grosso (3), Mato Grosso do Sul (4), Pará (4), Rondônia (2), Roraima (9), Tocantins (1) e Santa Catarina (1). Em 2007, foram 14 ocorrências, registradas no Acre e nos demais estados mencionados em 2006. Os invasores foram posseiros, grileiros, fazendeiros, madeireiros, garimpeiros, mas também empresas, nacionais e internacionais e até agentes do Estado, como a Polícia Federal ou a Polícia Militar.
Tupinikim e Guarani, em 2006 – A demora do Estado em regularizaras terras indígenas provoca a violência
Dentre as situações de violência registradas em 2006, o Cimi destaca o conflito entre a empresa Aracruz Celulose e os povos Tupinikim e Guarani, no Espírito Santo. A disputa em torno de 11 mil hectares de terra foi encerrada em agosto de 2007, quando o Ministro da Justiça assinou a portaria declarando como indígena a área, que até então era ocupada por plantações de eucalipto da Aracruz.
A partir de 2005, o conflito, que já existia há décadas, ficou acirrado. Neste processo, o governo demorou a dar uma solução para a questão, descumprindo todos os prazos legais do Decreto 1775/98, que regula o processo de demarcação de terras indígenas. Enquanto isso, os povos Tupinikim e Guarani foram vítimas de abuso de poder, agressões, ameaças, racismo e outros tipos de violência. Em algumas destas agressões, como na destruição de aldeias que ocorreu em janeiro de 2006, o Estado e a Aracruz Celulose agiram juntos.
Diversas situações de violência contra os povos indígenas decorrem da omissão e da morosidade do Estado em regularizar as terras indígenas. Em 2006, o Cimi registrou 26 situações de omissão, morosidade ou descumprimentos de prazos na regularização de terras. Muitos processos se encontram ou se encontravam parados. Trata-se dos estados do Acre (1 caso), Bahia (3), Mato Grosso do Sul (1), Pará (1), Paraná (2), Rio de Janeiro (2), Rio Grande do Sul (4), Santa Catarina (8), Espírito Santo (1) e São Paulo (4). Em 2007, há registros de 20 casos, referentes aos estados do Paraná, Santa Catarina, Bahia, Paraíba, Acre, Pará e Rio Grande do Sul.

Meio Ambiente no Brasil

Ambiente
Como o calor vai afetar o Brasil
Estudo inédito prevê o impacto do aquecimentoglobal no país até o fim deste século

Não se passa uma semana sem que surjam evidências dos efeitos desastrosos do aquecimento global no planeta. Caso não se diminuam as emissões de gases tóxicos que aumentam o efeito estufa, dizem as previsões, as catástrofes se tornarão cada vez mais freqüentes e devastadoras. Agora, pela primeira vez, será possível saber qual será o impacto específico do aquecimento global nas diversas regiões do Brasil. Nesta terça-feira, pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) vão apresentar as previsões climáticas para o país até 2100, resultado de um estudo bancado pelos governos brasileiro e inglês. As notícias não são alvissareiras. Ao longo do século, a temperatura média no país poderá aumentar até 4 graus, com efeitos desastrosos para a agricultura, a pecuária e a biodiversidade de várias regiões. No caso da Amazônia, onde vivem e se reproduzem mais de metade das espécies biológicas do planeta, as previsões são particularmente sombrias. O aumento da temperatura pode chegar a 8 graus, transformando nacos da floresta tropical em cerrado. Dezenas de espécies podem desaparecer no Pantanal Mato-Grossense. O aumento no nível do Oceano Atlântico pode destruir construções à beira-mar no Rio de Janeiro, no Recife e em Salvador.
O relatório sobre o clima brasileiro oferece dois tipos de cenário para o futuro, um mais pessimista e outro menos pessimista. No primeiro cenário, considera-se que a atividade humana no planeta continuará a lançar quantidades crescentes de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera, agravando o aquecimento global. O segundo leva em conta que o esforço conjunto dos países para diminuir as emissões de CO2 nas próximas décadas seja bem-sucedido. Em ambos os cenários, as conseqüências provocadas pelo efeito estufa no Brasil serão as mesmas, o que muda é a intensidade com que os desastres se abaterão sobre o país. Para elaborar o relatório, os pesquisadores usaram uma metodologia semelhante à do Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC) das Nações Unidas, divulgado há um mês, recheado de previsões pessimistas em escala global. Programas de computador transformam os fenômenos naturais em equações matemáticas, avaliando dados como variações de temperatura, ventos e regime de chuvas. Cruzando-se as equações, é possível antecipar como o clima de uma região se comportará no futuro. Esse modelo de pesquisa permite também que se anteveja como as transformações numa região podem afetar outra. Se o aquecimento da Amazônia se confirmar, por exemplo, o calor provocará períodos de estiagem no sudeste e no sul do país.
Ao cruzar as equações climáticas, o estudo do Inpe mostra que o aquecimento da atmosfera afetará o nível de açudes e rios, o que pode comprometer a produção de energia e as obras de infra-estrutura. A transposição das águas do Rio São Francisco, por exemplo, uma das bandeiras do governo Lula, pode ficar comprometida em poucas décadas. "Fazer uma obra desse tipo sem considerar as futuras mudanças climáticas é perigoso, pois parte da água pode desaparecer com o aumento da temperatura e com a redução das chuvas", diz José Antonio Marengo, pesquisador do Inpe e coordenador do estudo. As previsões do relatório contemplam também o impacto do aquecimento global na saúde da população brasileira. Num país mais quente, insetos que transmitem doenças encontram um ambiente mais favorável para a sua reprodução. Por isso, aposta-se que as alterações climáticas aumentem o risco de incidência de malária, dengue e febre amarela. A redução das chuvas e uma atmosfera mais quente e seca provocarão mais incêndios em florestas da Amazônia e do cerrado, o que aumentará a ocorrência de doenças respiratórias provocadas pela fumaça. Diante desse quadro, o que podem os brasileiros fazer? Individualmente, muito pouco. Apenas exigir que o governo se preocupe com o assunto e procure soluções para amenizar os efeitos do aquecimento global no país.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Os ladrões de ambulância

Os ladrões de ambulância
28 de fevereiro de 2007
Desmantelada uma quadrilha que roubou110 milhões de reais destinados à saúde.Ela incluía parlamentares, para variar

A área da saúde tornou-se um dos alvos preferidos dos corruptos. Há dois anos, descobriu-se que uma máfia, que ficou conhecida como a dos vampiros, desviava dinheiro destinado pelo Ministério da Saúde à compra de hemoderivados. Na semana passada, uma operação da Polícia Federal chamada Sanguessuga desbaratou mais uma quadrilha. Desta vez, o roubo, que alcança 110 milhões de reais, ocorreu na compra de mais de 1.000 ambulâncias para prefeituras de seis estados nos últimos cinco anos. A diferença é que os vampiros atuavam diretamente no Ministério da Saúde, enquanto os sanguessugas preferiam agir no Congresso Nacional. Aliciavam parlamentares para incluir emendas de compra de ambulâncias no Orçamento, prefeitos para montar licitações dirigidas e funcionários do alto escalão do governo para liberar rapidamente o dinheiro a ser pago pelas ambulâncias. As propinas eram garantidas com o superfaturamento dos veículos, que chegava a 260% do seu valor. Até agora, já foram presas 47 pessoas. Entre elas estão empresários, doze assessores parlamentares e dois deputados que perderam o mandato nesta legislatura, Bispo Rodrigues, do PL, e Ronivon Santiago, do PP.
A polícia suspeita que outros 51 parlamentares estejam envolvidos com as falcatruas. Entre eles, o líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna. O nome desses políticos é recorrente nas escutas instaladas pela Polícia Federal nos telefones dos empresários e assessores parlamentares. As gravações mostram que os assessores usavam seus nomes quando negociavam propina. Apesar disso, ainda não há provas de que esses congressistas participassem diretamente das falcatruas. "Há evidências de que os assessores agiam em nome dos políticos. O que precisamos saber é se isso acontecia com ou sem o consentimento deles", diz o delegado Tardelli Boaventura, que chefia as apurações. Até agora, os congressistas foram poupados pela polícia porque estão protegidos pela imunidade parlamentar. Na semana passada, o Ministério Público pediu ao Supremo Tribunal Federal autorização para incluí-los nas investigações.
A Polícia Federal não precisou de autorização para investigar os políticos que haviam perdido o mandato parlamentar .– os ex-deputados Bispo Rodrigues, que renunciou depois de ter sido pego no esquema do mensalão, e Ronivon Santiago, cassado por comprar votos na eleição de 2002. Ex-líder do PL na Câmara, Bispo Rodrigues é citado na gravação de uma conversa de dois funcionários do empresário mato-grossense Darci Vedoin, líder da quadrilha. Um deles, Ricardo Waldmann Brasil, é um dos testas-de-ferro de Vedoin na organização. Sua interlocutora é Adriana, empregada do empresário em Cuiabá. No diálogo (veja quadro), Waldmann Brasil revela que deu 9.000 reais ao deputado. Essa escuta fundamentou o pedido de prisão contra Rodrigues. O caso de Ronivon Santiago é ainda mais grave. Ele mesmo foi flagrado trocando telefonemas com integrantes do esquema. Em uma conversa registrada pela polícia em novembro do ano passado (veja quadro), o filho de Darci, Luiz, conta ao pai que a votação do processo de cassação de Ronivon fora adiada. O diálogo sugere que os Vedoin controlariam alguns deputados da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. "Cinco voto (sic) aí é nosso, hein?", gaba-se Luiz. No dia seguinte, Ronivon liga para Darci Vedoin. O então deputado dispara: "Darci?". E Vedoin responde: "Fala, meu patrão!".

A quadrilha dos sanguessugas começou a ser montada por Darci Vedoin em 2001, em Cuiabá, sede de sua companhia, a Planam, especializada em comércio de ambulâncias. A princípio, 75 prefeitos de Mato Grosso faziam parte do bando. Com o sucesso da empreitada, a operação foi exportada para outros estados. Uma das maiores conquistas de Vedoin foi emplacar uma de suas funcionárias, Maria da Penha Lino, como assessora do gabinete do ex-ministro da Saúde Saraiva Felipe, do PMDB. Em agosto do ano passado, Maria da Penha passou a ocupar uma função que lhe permitia forçar a liberação das verbas para compra de ambulâncias previstas nas emendas dos parlamentares aliciados. A Polícia Federal já tinha detectado sua participação na máfia e continuou a grampeá-la depois que ela entrou no governo. Uma conversa de Maria da Penha com Luiz Vedoin revela o provável envolvimento do senador Ney Suassuna na quadrilha.
No diálogo, Luiz Vedoin pergunta pelo andamento dos projetos de compra de ambulâncias apresentados pelo senador. Maria da Penha diz que espera a liberação de recursos do Orçamento para pagar os veículos. Conta ainda que Suassuna empenhou os recursos destinados à bancada do PMDB para irrigar o esquema. "Estou esperando para ver se vem mais orçamento, né? (Suassuna) diz (sic) que vinha. Que iria empenhar o dinheiro da bancada", diz Maria da Penha. Há outros indícios comprometedores contra o senador. Foram presos dois dos seus assessores, Roberto Miranda e Marcelo Carvalho, conhecido como "Marcelo do Ney". Ambos são íntimos do líder peemedebista. Suassuna os conheceu quando foi ministro da Integração no governo Fernando Henrique Cardoso. Impressionado com a competência deles no contato com os municípios, levou-os para o Senado, onde passaram a cuidar do relacionamento do chefe com os prefeitos. Na semana passada, Suassuna demitiu Roberto Miranda e Marcelo Carvalho.
Grampos telefônicos enrolam também o deputado Nilton Capixaba (PTB-RO), que há cinco anos integra a Mesa Diretora da Câmara. Há dois diálogos comprometedores do filho do empresário, Luiz Vedoin, com funcionários de Capixaba. Em um deles, uma assessora do parlamentar repassa a Luiz uma senha de uso exclusivo do deputado. Com a senha, ele pôde indicar quem seria beneficiado pelas emendas de Capixaba. No outro diálogo, Francisco Machado Filho, um jagunço do deputado, discute a possibilidade de assassinar o jornalista Lucio Vaz, do jornal Correio Braziliense, que havia publicado uma reportagem revelando parte do esquema dos Vedoin em Rondônia (veja o quadro abaixo).
A investigação sobre os sanguessugas teve início depois que a Controladoria-Geral da União identificou superfaturamentos recorrentes nas compras de ambulâncias. As fraudes foram comunicadas ao Ministério Público, que acionou a Polícia Federal. Logo no começo das apurações, os agentes descobriram que as ambulâncias vendidas pela máfia dos sanguessugas não correspondiam às especificações. Muitos dos equipamentos médicos que constavam nos contratos não estavam incluídos nos veículos. Por isso, as ambulâncias valiam, em média, metade do que as prefeituras pagavam por elas. A diferença era embolsada pelos integrantes da quadrilha e distribuída na forma de propinas aos parlamentares e seus assessores. Tal qual os vampiros, os sanguessugas começaram suas operações ainda durante a administração Fernando Henrique Cardoso, mas foi no governo Lula que acharam ambiente propício para expandir seus negócios. Na gestão do petista Humberto Costa, os vampiros se aproximaram do gabinete do ministro da Saúde. Na administração do seu sucessor, Saraiva Felipe, foi a vez de os sanguessugas chegarem lá.
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) é uma investigação conduzida pelo Poder Legislativo, que transforma a própria casa parlamentar em comissão para ouvir depoimentos e tomar informações diretamente, quase sempre atendendo aos reclamos do povo.
Segundo alguns historiadores, tem origem remota na Inglaterra, durante o reinado de Eduardo II, no fim do século XIV, já outros autores dizem que foram criadas pela primeira vez na Câmara dos Comuns no século XVIII e mais modernamente descobriu-se que há milhares de anos essas reuniões eram praticadas por monges budistas no sopés das montanhas quando sentavam-se em círculo (ombro a ombro ) para meditar, em todos esses casos, nasceram mesmo do clamor do povo, que exigiam uma investigação para apurar e punir as causas do mal estar geral. No Himalaia, essas comissões de monges budistas, que exerciam a mesma função dos nossos parlamentares, se formavam num círculo fechado onde os parlamentares se sentavam lado a lado e frente a frente (cruzando o círculo) com seus opositores para legislar sobre o assunto, dai a sua associação com as mandalas que reproduziam uma imagem do mundo fracionada em forma de uma roda com raios.

Principais CPIs
Abaixo, algumas das principais CPIs da História do Brasil:
CPI de PC Farias, que investigou denúncias de corrupção próximas ao presidente Fernando Collor, e terminou com a renúncia do mesmo (antes que o Senado decidisse pelo impeachment).
CPI do Orçamento, que ficou famosa ao revelar o esquema dos chamados "anões do orçamento" (grupo de parlamentares que controlava o orçamento, e que foi acusado de corrupção massiva. O nome "anões" é referente à altura dos parlamentares).
CPI do Narcotráfico e roubo de cargas.
CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do Mensalão, denúncia de compra de votos de deputados ou escândalo do mensalão.
CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) dos Correios, denúncia de corrupção na empresa estatal, que desembocou no escândalo do mensalão.
CPI dos Bingos, denúncia de utilização das casas de bingo para a prática de crimes de lavagem de dinheiro e a relação dessas casas com o crime organizado. Parte das investigações apuraram fatos relacionados ao mensalão.
CPI do Judiciário, apuração de denúncias concretas da existência de irregularidades praticadas por integrantes de tribunais superiores, de tribunais regionais e de tribunais de Justiça.
CPI do Apagão Aéreo, apuração de denúncias sobre irregularidades no sistema aéreo brasileiro.
Instauração e Funcionamento
O pedido de instauração de uma CPI no Congresso pode ser feito por um terço dos Senadores ou um terço dos Deputados Federais. No Senado, por exemplo, composto por 81 senadores, são necessárias 27 assinaturas. O STF já decidiu, em defesa das minorias parlamentares, no Mandado de Segurança n°. 26.441 que havendo este requerimento de 1/3 dos membros da casa legislativa e cumpridos os outros requisitos exigidos na legislação, a maioria não pode tentar obstar a instalação da CPI através de remessa da matéria para o julgamento no plenário.
Quando uma CPI é composta em conjunto pelo Senado e pela Câmara, ela recebe o nome de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito. Mesmo nesse caso, contudo, ela é comumente chamada pelos meios de comunicação e pela sociedade brasileira em geral como CPI, ao invés de CPMI. Neste caso, além das 27 assinaturas dos senadores, também é necessário o apoio de 171 deputados, exatamente um terço dos membros da Câmara.

Aborto na Visão de varias Religiões

Cristianismo
[editar] O aborto no direito canônico
Desde os seus inícios, o Cristianismo afirmou a ilicitude moral de todo aborto provocado. A Didaché, texto do século I, atribuído aos Apóstolos, considerado o primeiro catecismo da religião cristã, ensinava: «Não matarás o fruto do ventre por aborto, e não farás perecer a criança já nascida» (Didaché 2,2). Barnabé, o companheiro de Paulo Apóstolo, na Epístola que lhe é atribuída (não incluída nos livros canônicos da Bíblia), também afirma a absoluta ilicitude moral do aborto, o que consta também da conhecida Epístola a Diogneto, um documento cristão do século II. Neste mesmo século, o apologista cristão Atenágoras frisava que os cristãos têm na conta de homicidas as mulheres que utilizam medicamentos para abortar, e condenava os assassinos de crianças, incluindo igualmente no número destas as que vivem ainda no seio materno, «onde elas já são objeto da solicitude da Providência divina».
Essa condenação moral do aborto ganhou forma jurídica quando os concílios do século III decretaram que a mulher que praticasse o aborto ficaria excomungada até o fim da vida. Depois disso, todos os concílios da Igreja católica mantiveram a pena de excomunhão.
O I Concílio de Mogúncia, em 847, confirmava as penas estabelecidas por concílios precedentes contra o aborto; e determinava que fosse imposta a penitência mais rigorosa às mulheres «que matarem as suas crianças ou que provocarem a eliminação do fruto concebido no próprio ventre». O Decreto de Graciano refere estas palavras do Papa Estêvão V: «É homicida aquele que fizer perecer, mediante o aborto, o que tinha sido concebido». Nos tempos da Renascença, o Papa Sisto V condenou o aborto com a maior severidade. Um século mais tarde, Inocêncio XI condenou as proposições de alguns canonistas laxistas que pretendiam desculpar o aborto provocado antes do momento em que certos autores fixavam dar-se a animação espiritual do novo ser.
Atualmente, segundo o cânon 1398 do Código de Direito Canônico, "quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae". Segundo o canonista Pe. Jesus Hortal, a excomunhão "atinge por igual a todos os que, a ciência e consciência, intervêm no processo abortivo, quer com a cooperação material (médico, enfermeiras, parteiras etc.), quer com a cooperação moral verdadeiramente eficaz (como o marido, o amante ou o pai que ameaçam a mulher, obrigando-a a submeter-se ao procedimento abortivo. A mulher, não raramente, não incorrerá na excomunhão por encontrar-se dentro das circunstâncias atenuantes do cân. 1324 § 1º, 3º e 5º". Tais circunstâncias podem ser: a posse apenas parcial do uso da razão, o forte ímpeto da paixão ou a coação por medo grave.
Outras religiões
São diversas as posições[1] das diversas religiões em relação à Interrupção Voluntária da Gravidez.
O Judaísmo considera que o feto ou embrião não tem o estatuto de "pessoa" antes do nascimento. Este estatuto secundário é consequência da Torá onde é indicado que deve ser paga uma compensação monetária por quem provocar um aborto, uma situação não equiparável à retirada de uma vida humana. Diversas correntes actuais do Juaísmo aceitam apenas o aborto no caso de perigo de vida da mulher enquanto outras permitem-no em situações mais abrangentes por decisão da mulher com apoio de terceiros nesta escolha.
O Islão permite o aborto nos casos em que está em causa a vida da mulher [2]. Dependendendo da correntes pode ser ou não aceitável a sua utilização noutras situações. No entanto como até aos 120 dias de gestação o feto ou embrião tem um estatuto de vida similar a animais ou plantas esse momento é considerado o limite para a prática do mesmo.
O Budismo fica dividido com relação a esta questão: uns vêm-no como um acto de "tirar a vida a um ser vivo" e, como tal, inadmissível aos olhos desta religião, outros aceitam-no desde que não seja o produto da inveja, gula ou desilusão, especialmente nas situações em que o feto tenha problemas de desenvolvimento ou a gravidez possa ser problemática para os pais.
Embora o Hinduísmo seja claro a classificar o aborto como um acto abominável, na prática a Índia permite o aborto desde 1971 sem que este facto tenha levantado celeuma entre as autoridades religiosas, no entanto a utilização do aborto como forma de selecção do sexo da criança levou o governo a tomar medidas em 1994 contra esta prática em particular.
Muitas das culturas nativas norte-americanas têm uma visão extremamente centrada na mulher nas questões reprodutivas sendo o aborto uma opção válida para garantir uma maternidade responsável.
No caso do Taoísmo e Confucionismo, sexo e prazer sexual devem ser celebrados mas com atenção à moderação. Esta moderação também se aplica à reprodução e o aborto é visto como uma solução de recurso aceitável. O governo da República Popular da China após aplicação da regra "um casal, um filho" viu-se forçado também em 2003 a impor medidas contra a utilização do aborto para selecção do sexo da criança.

Educação no Trânsito

Educação no Trânsito

"A educação é o instrumento capaz de formar cidadãos mais conscientes e preparados para enfrentar a vida e o trânsito."
No dia 11 de setembro de 2001 o mundo parou por causa do atentato nos Estados Unidos, onde cerca de 3000 mil pessoas morreram. No Brasil, o trânsito faz o mesmo número de vítimas todos os meses, índice de fatalidade quatro vezes maior ao de países desenvolvidos.
Alto Custo para o País
O Brasil tem prejuízo anual de R$ 105 milhões com acidentes de trânsito. São custos com perdas em produção, custos médicos, previdência social, custos legais, perdas materiais, despesas com seguro e custos com emergências entre outros.
Excesso de Velocidade
No Rio de Janeiro 41% dos acidentes são causados por excesso de velocidade. É o Estado onde essas infrações são mais freqüentes, seguidos de São Paulo (28%) e Brasília (21%).
Os atropelamentos são responsáveis por 36% das mortes nas estradas brasileiras. O pedestre só tem chance de sobreviver se o veículo estiver a 30 km/h. Se o motorista estiver a 40 km/h, a chance de óbito vai para 15%. A 60 km/h, a chance de morte cresce assustadoramente, vai para 70%. E, caso o pedestre seja apanhado a 80 km/h, provavelmente não terá qualquer chance de sobreviver.
64% dos acidentes são causados por falhas humanas.
30% tem origem em problemas mecânicos.
Apenas 6% são conseqüência de má conservação de via.

Principais Causas de Acidentes

Dirigir sob efeito de álcool e substâncias entorpecentes,
Trafegar em velocidade inadequada,
Inexperiência e falta de conhecimento,
Falta de atenção e falha de observação.

Não Dirija Se...
... Não estiver em boas condições físicas e psicológicas, sofrendo de fadiga, sonolência ou após ingerir bebidas alcóolicas ou substâncias entorpecentes.
Álcool e Drogas
Metade das mortes no trânsito envolvem motoristas embriagados. Mesmo em pequenas doses, o álcool prejudica a percepção de velocidade e distância, pode causar dupla visão e incapacidade de coordenação. A pessoa alcoolizada tende também a fixas os olhos em movimento e não consegue observar tudo o que acontece no trânsito.
Algumas drogas para tirar o sono podem fazer o condutor dormir de olhos abertos.
É importante que fabricantes e comerciantes estejam juntos com a sociedade na luta contra o álcool nas estradas.

Direção Defensiva
Você sabe o que é isso?
Direção defensiva é dirigir com objetivo de prevenir acidentes, atento às ações incorretas de outros motoristas e das possíveis condições adversas da pista e do tempo. Trata-se da prática de dirigir com segurança, reduzindo a possibilidade de ser envolvido em acidentes de trânsito.
Dicas Para Um Bom Motorista
Conheça as leis do trânsito
Use sempre cinto de segurança
Conheça detalhadamente o veículo
Mantenha seu veículo sempre em boas condições de funcionamento
Faça a previsão da possibilidade de acidentes e seja capaz de evitá-los
Tome decisões corretas com rapidez nas situações de perigo
Não aceite desafios e provocações
Não dirija cansado, sob efeito de álcool e drogas
Veja e seja visto
Não abuse de auto-confiança para não colocar a sua vida e nem a de outros em risco
História das drogas no Brasil
Até o começo do século 20, o Brasil não tinha qualquer controle estatal sobre as drogas que eram toleradas e usadas em prostíbulos freqüentados por jovens das classes média e alta, filhos da oligarquia da República Velha. No início da década de 20, depois de ter se comprometido na reunião de Haia (1911) a fortalecer o controle sobre o uso de ópio e cocaína, o Brasil começou efetivamente um controle. Naquele momento, o vício até então limitado aos “rapazes finos” dentro dos prostíbulos passou a se espalhar nas ruas entre as classes sociais “perigosas”, ou seja, entre os pardos, negros, imigrantes e pobres, o que começou a incomodar o governo.Em 1921, surge a primeira lei restritiva na utilização do ópio, morfina, heroína, cocaína no Brasil, passível de punição para todo tipo de utilização que não seguisse recomendações médicas. A maconha foi proibida a partir de 1930 e em 1933 ocorreram as primeiras prisões no país (no Rio de Janeiro) por uso da droga.Essa proibição se estende até hoje com uma certa variação. Mesmo proibidas, as drogas continuaram a ser consumidas e aumentou a violência em torno do tráfico, com o surgimento de grandes grupos de traficantes, como o Comando Vermelho, no Rio de Janeiro.Nos anos 60 e 70, no presídio de segurança máxima de Ilha Grande, presos comuns e guerrilheiros urbanos dividiram os mesmos espaços e trocaram “experiências”. Em 1975, anistiados, os guerrilheiros deixaram o presídio mas os presos comuns continuaram lá e passaram a usar, no dia-a-dia, as táticas de organização aprendidas com os companheiros da guerrilha. Com elas, sobreviveram e dominaram outros grupos do complexo penitenciário. Organizaram um grupo de auto-defesa, chamado Falange Vermelha, que em pouco tempo mudaria o nome para Comando Vermelho e se transformaria num dos maiores grupos do crime organizado no Brasil e no mundo.
Agência EstadoO Comando Vermelho troca drogas por armas e vice-versaNo início dos anos 80, o Comando Vermelho já dominava o sistema prisional do Rio de Janeiro. Além disso, quando seus integrantes cumprem suas penas e são liberados, o comando conquista também as ruas e suas idéias se espalham para além das grades. No início dese processo, foram formados grupos para fazer assaltos a bancos. Com o tempo perceberam que há um outro negócio mais lucrativo e menos arriscado do que os constantes assaltos a agências bancárias: o tráfico de drogas.No final dos anos 70 e início dos 80, o aumento do consumo de cocaína na Europa e nos Estados Unidos fez também elevar a produção e o tráfico nos países andinos e apareceram as primeiras “empresas narcotraficantes", como a liderada por Pablo Escobar, que passaram a produzir cocaína para exportação. É no início dos anos 80 que o Brasil aparece como rota para o escoamento de cocaína para os EUA e a Europa.Nesse cenário, o Comando Vermelho aparece como uma organização inserida na nova dinâmica internacional do narcotráfico e passa a dominar o mercado de drogas no varejo no Rio de Janeiro. Aparecem os “donos-do-morro”, que se aproveitam da ausência do governo, impõem suas próprias regras e passam a “mandar” nas favelas, onde instalam sua “autoridade”. Em contrapartida, passam a ajudar a população com atitudes assistencialistas: distribuição de comida e gás de cozinha e pagamentos de enterros e batizados.
O Estado responde com a presença de soldados nos morros, ataque a pontos de vendas e prisão de traficantes. Os conflitos são diários com mortes de ambos os lados e são criadas polícias de elite, com o propósito de combater o tráfico. Mas o comércio de drogas já havia tomado proporções enormes. Como demorou a ver e combater o problema, o governo não consegue vencer os traficantes. O Comando Vermelho (CV) continua a intimidar e a traficar. Do Rio passa a enviar a droga a outros Estados, principalmente para São Paulo. Em 2000, os “laços” entre Rio e São Paulo se solidificam quando o CV faz parceria com o PCC (Primeiro Comando da Capital) , facção criminosa paulista, e juntos passam a traficar drogas.
Tida como a maior e mais antiga guerrilha das Américas, as Farc – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – chegaram a ter 35 mil homens. Fundada em 27 de Maio de 1964, durante uma guerra interna na Colômbia, a organização, que vive nas selvas e montanhas, passou a sobreviver, especialmente, da produção e venda de cocaína e papoula. As Farc produzem 39% da droga colombiana. Outra parte de sua “receita” o grupo obtém com as centenas de seqüestros que realiza no país. Calcula-se em 250 milhões de dólares o montante que a organização chegou a conseguir com resgates. Provavelmente desde 1980, as Farc montaram na Amazônia bases para o tráfico de drogas e de armas. Em 2004, o juiz federal Odilon de Oliveira, de Ponta Porã, na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, revelou que as Farc se instalaram no Paraguai, na fronteira com o Brasil e passaram a treinar traficantes de São Paulo e do Rio de Janeiro. Deram cursos de guerrilha e também de seqüestros aos bandidos das duas maiores facções criminosas do Brasil: O PCC e o Comando Vermelho. “Eles treinam brasileiros lá para agir aqui” disse o juiz. Segundo ele, as quadrilhas de narcotraficantes brasileiros são os principais “clientes” na compra da cocaína produzida pelas Farc. Antes de chegar ao Brasil, a cocaína é levada para o Paraguai. O pagamento é feito em dólares ou armas. Ponta Porã é a segunda cidade do país em lavagem de dinheiro, perdendo só para Foz do Iguaçu (Paraná). Os “empresários” da cocaína no Brasil “legalizam” o dinheiro conseguido com o tráfico de drogas, com a compra de hotéis, bingos, redes de farmácia, postos de gasolina, bares, lojas de automóveis, fazendas e gado. Outra forma utilizada por eles e descoberta pelo governo brasileiro foi a compra de bilhetes premiados da loteria. Um esquema montado com donos de lotéricas e funcionários de órgãos públicos funcionava da seguinte forma: os bilhetes ou jogos premiados eram “comprados” dos ganhadores, assim o traficante ou político justificava o dinheiro que tinha dizendo que ganhou na loteria.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Projeto A Paz Fruto da Justiça

Projeto: Fraternidade e Segurança Pública : A Paz é fruto da Justiça
Serão trabalhados:
Tipos de violência
Violência estrutural
Violência Física
Violência simbólica
A violência no meio familiar
A violência contra o nascituro e sua mãe
Os meios de comunicação social

A violência do racismo
A violência no campo
A violência contra os povos indígenas
A violência no trânsito
A violência contra a natureza


Violência, corrupção e injustiça social

A violência explícita .
O universo das drogas
O tráfico humano

Iluminação bíblica.
17. O amoroso projeto de Deus
18.O pecado e a violência
19. A novidade do Evangelho
20 A comunidade cristã.
21.Paulo:o amor renova o mundo

Ações
Execução de um mural sobre o tema: Os Vários tipos de Violência.
Produção de vídeos, documentários realizados pelos próprios alunos sobre o tema Violência e uma Nova Busca pela Cultura da Paz
Apresentação feitas pelos alunos, de um Teatro sobre um dos temas da 1 fase do projeto.
Produção de textos: redações sobre um dos temas da 1 Fase do Projeto.
Promover um correio elegante nas salas que levem a troca de mensagens positivas, de fé amizade, esperança, solidariedade, paz entre os alunos ( estas mensagens podem ser bíblicas, ou de sujeitos históricos que deixaram mensagens importantes para a humanidade).
Debates realizados pelo corpo docente sobre os temas da 1 fase ou convidar um membro da comunidade ou palestrante, das diversas áreas do conhecimento, para elucidação dos temas da 1 fase do Projeto.


Tarefas e atividades

A direção da escola, professores, funcionários e alunos procurarão os materiais necessários para execução das ações:

Materiais
DVD, cartolinas, Pincel, canetas coloridas, giz de cera,tesouras escolar, réguas, colas,
Data Show ou retro-projetores, lápis de cor, CDs de música de diversos estilos que tenham a ver com o tema da primeira fase, lona, papel craft, aparelho de som,amplificadores, extensões, note book ou computador,Forro grande branco ou lençol grande branco para fazer como tela ou tela branca, fita crep, microfones.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Dando vida a BH



O professor estagiário de artes da nossa escola (Warley Bombi) já deixou sua arte em muitos lugares de Belo Horizonte.
Acesse o site dele, tem muita coisa legal lá

www.warleybombi.com.br

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Jornal da Globo: Aumenta o número de alunos inadimplentes que pegam crédito estudantil


Cerca de 500 mil alunos tiveram acesso ao Fies para financiar seus estudos na universidade. Mas 10% deles não conseguem pagar o empréstimo por não conseguirem emprego após a formatura.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Jornal da Globo: Pesquisa mostra que maioria de alunos de escolas técnicas conseguem emprego


O Ministério da Educação descobriu que 72% dos alunos de escolas técnicas federais, de 2003 a 2007, estão empregados atualmente. O governo pretende conseguir 500 mil vagas nos colégios até 2010.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Ninguém é dono a sua felicidade!!!

Ninguém é dono da sua felicidade...


NINGUÉM É DONO DA SUA FELICIDADE, POR ISSO NÃO ENTREGUE A SUA ALEGRIA, A SUA PAZ, A SUA VIDA NAS MÃOS DE NINGUÉM, ABSOLUTAMENTE NINGUÉM.

SOMOS LIVRES, NÃO PERTENCEMOS A NINGUÉM E NÃO PODEMOS QUERER SER DONOS DOS DESEJOS, DA VONTADE OU DOS SONHOS DE QUEM QUER QUE SEJA.

A RAZÃO DE SER DA SUA VIDA É VOCÊ MESMO.

A SUA PAZ INTERIOR DEVE SER A SUA META DE VIDA...
PARE DE PROCURAR A SUA FELICIDADE CADA DIA MAIS LONGE.

NÃO TENHA OBJETIVOS LONGE DEMAIS DAS SUAS MÃOS, ABRACE AQUELES QUE ESTÃO AO SEU ALCANCE HOJE.

SE ESTÁ DESESPERADO DEVIDO A PROBLEMAS FINANCEIROS, AMOROSOS OU DE RELACIONAMENTOS FAMILIARES, BUSQUE NO SEU INTERIOR A RESPOSTA PARA SE ACALMAR, VOCÊ É REFLEXO DO QUE PENSA DIARIAMENTE.

PARE DE PENSAR MAL DE SI MESMO, E SEJA O SEU PRÓPRIO MELHOR AMIGO, SEMPRE...

ABRA UM SORRISO PARA O MUNDO, QUE TEM O MELHOR PARA LHE OFERECER.

COM UM SORRISO VOCÊ ABRE PORTAS E SE AFIRMA...

TRABALHE, TRABALHE MUITO A SEU FAVOR.

PARE DE ESPERAR QUE A FELICIDADE CHEGUE SEM TRABALHO.

PARE DE EXIGIR DAS PESSOAS AQUILO QUE NEM VOCÊ CONQUISTOU AINDA.

AGRADEÇA TUDO QUE ESTÁ NA SUA VIDA, NESTE MOMENTO, INCLUINDO A DOR.

A NOSSA COMPREENSÃO DO UNIVERSO AINDA É MUITO PEQUENA, PARA JULGAR O QUE QUER QUE SEJA NA NOSSA VIDA.

Jornal da Globo: Violência nas escolas


Alunos e professores de escolas públicas de Brasília convivem com vários tipos de violência. Uma pesquisa aponta que 69% dos estudantes já presenciaram agressões físicas, o que interfere nos estudos.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Violência contra a mulher!



O novo projeto sobre violência está sendo desenvolvido por Rômulo Bruno em breve terão mais informações.

Assistem o video, dê 5 minutos de sua vida para ouvir quem precisa.

DIGA NÃO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER!
DIGA NÃO A VIOLÊNCIA!

Lembranças de 2007 - Album de fotos



Convidamos você para viajar um tempo atrás e lembrar de 2007 um ano que marcou na escola, conseguimos restaurar algumas fotos de 2007 e que deixará vocês surpresos.

terça-feira, 5 de maio de 2009

A gripe suina pelo mundo



O número de casos da nova gripe em todo o mundo atinge 1.419 nesta terça-feira, com 30 mortes, segundo balanço divulgado no início da tarde pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

As mortes ocorreram no México (29) e nos EUA (1). A OMS ainda não detalhou a localização dos novos casos.

Segundo o relatório anterior, de 6h GMT (3h de Brasília), eram 1.124 casos confirmados em 21 países e 26 mortes.

educacao religiosa Campanha da Fraternidade

Por Fernanda Penzin
Campanha da Fraternidade

Tema : Fraternidade e Segurança Pública
Lema : A paz é fruto da Justiça

É importante a gente se sentir responsável pela superação da violência,porque a violência fere a dignidade humana e cria sérios problemas.Não apenas para a segurança pessoal,mas também, para a segurança pública.Além disso a violência em todos as suas dimensões e manifestações, dificulta a construção da Cultura da Paz. Violência e Cultura da Paz são questões relevantes da segurança pública,merecedoras de atenção especial de nossa parte.
Segurança significa ausência de riscos e perigos.No entanto, diariamente, circula uma avalanche de notícias sobre o que acontece nas grandes cidades do Brasil e do mundo.A insegurança e o medo diante da violência e as situações de agressividade aumentam mais e mais. Como então falar de segurança pública diante dessa realidade? É possivel sentir segurança, em meio a tantas situações de injustiças e violências?

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Vídeo: A VIOLÊNCIA ESCOLAR



Assista ao vídeo mostrando todos os tipos de violência na escola.

domingo, 3 de maio de 2009

Cientistas dizem ter criado manto de “invisibilidade”

Quem nunca sonhou em um dia poder desfrutar de super-poderes? Voar como os pássaros, ter visão de raios-X, super audição, uma força descomunal ou até quem sabe se transformar em homem (ou mulher) invisível? Esse último – e aparentemente impossível – dom pode em breve sair da ficção para virar realidade. É que cientistas dos Estado Unidos garantem que criaram uma espécie de capa de invisibilidade. O invento tornaria objetos tridimensionais invisíveis sob luz infra-vermelha.

O tal manto possui o formato de um lenço com vários buracos e foi capaz de cobrir um objeto dando a impressão visual de que não estaria cobrindo objeto algum. De acordo com os criadores da capa “mágica”, o apetrecho cancela a distorção produzida pelo volume do objeto que é escondido debaixo dela ao "curvar" a luz em volta deste volume, como água em volta de uma pedra, e, com isso, criar a ilusão de uma superfície lisa.

E você? Acha que um invento desses seria útil no seu dia a dia? O que você seria capaz de fazer se pudesse se manter oculto em algum ambiente? Isso seria ético ou poderia ser visto como invasão de privacidade?

Fonte: DZAI